Esse foi o primeiro fim de semana desse ano em que não trabalhei nem na sexta e nem no sábado. To me sentindo… gripada. Claro que tinha que coroar o feito de alguma forma, mas tá valendo porque não é aquela gripe. Não sei se fico feliz ou triste com isso, afinal, estava prometendo a pelo menos três semanas me pegar – a gripe – e chegou meio assim com preguiça. Tomara que não demore três semanas para ir embora.
Na sexta a noite eu e Joel fomos para o curso de salsa e bachata. Acho que já falei disso por aqui (nem lembro), não é um curso de tal e quantas semanas, é um espaço que tem curso de salsa e bachata ou cha cha cha (como se escreve?) toda sexta feira. O espaço oferece duas turmas – iniciante e médio/avançado. Ontem foi a terceira vez que fomos ao curso e estamos no iniciante.
É, eu sou brasileira com muito orgulho e muito amor, mas não sou boa com dança. Eu sei ser conduzida, se o cara dança muito eu vou bem; mas se o cara não dança eu piso no pé, me atrapalho toda e faço o cidadão querer correr para o outro lado do salão. Quando comecei a ficar com o Joel inventei de ensinar ele a dançar, e deu certo com balada sertaneja, mas agora eu preciso deixar ele me levar e às vezes é complicado lembrar disso.
Todo latino que se preze ri muito as custas dos suecos porque eles tem uma deficiência de gingado que é… quase que um traço típico. Eu não faço muita troça disso, uma vez que nunca fui “a dançarina” baladeira e to bem longe do que “a baiana tem”. Infelizmente, nem por isso foi mais fácil convencer o Joel de que não é assim tão difícil, e que não, não é feio quando ele dança: ele não quer definitivamente sair do iniciante, apesar de nós dois sabermos dos passos de cor. Sem problemas afinal, as aulas de salsa e bachata são muito legais; sem falar que a maioria dos suecos que conheço amarelam e nem passam perto de um salão, o que significa que o Joel fazer o curso já é uma conquista e tanto.
Eu nunca havia ouvido falar de bachata antes do dia em que encontramos esse curso estilo drop-in na internet. Bachata é uma dança latina oriunda da República Dominicana, tão sensual quanto simples. Mas é gostosa, parece que gruda na pele. Agora ando até mesmo selecionando bachatas no spotify só por causa do ritmo – as letras são tão cheia de dramas como só um amor latino poderia ser… – estou mesmo muito mais entusiasmada pela bachata do que pela salsa.
PS.: Eu não ia deixar nenhum vídeo de bachata aqui porque a maioria deles é com um casal super-hiper-maxi pró, o melhor casal na categoria (no mundo) atualmente. Mas a senhorite Danieli que é leitora assídua do blog me mandou o link, então como expliquei para ela resolvi deixar para todo mundo aqui uma breve descrição: o que eles fazem até o fim do primeiro minuto de dança é utilizar os passos básicos com um requebrado a mais da morena aqui e um giro mais incrementado ali… o resto da coreografia já é super avançado e eu nem imagino quantos anos de treino são necessários para chegar nesse nível. Hahahaha – sorry, eu não resisti! Por fim, essa é a bachata dominicana, no curso no qual estamos aprendemos a versão moderna que, além de outras coisas, é um pouco menos apimentada. Mais uma coisa: saiu até reportagem no jornal dizendo que a bachata “pegou Göteborg”! Com certeza me pegou também!
Semana que vem tem mais…