Hoje o país de maioria ateia praticamente parou para assistir ao batismo da princesa Estelle, nascida em 23 de fevereiro. Estelle é herdeira do trono da Suécia, segunda na linha de sucessão. Apesar da moral do rei da Suécia andar em baixa, muita gente se espelha nos atos da família real sueca e a Igreja Sueca espera que o batismo da princesinha causa uma enxurrada de batismos durante o ano.
Parece brincadeira, mas quando do casamento da princesa Victoria em 2010 muita gente entrou na onda e casou também. O nome escolhido para a princesinha – Estelle – causou certa polêmica por não ser um nome tradicionalmente sueco, mas já é com certeza o nome mais popular entre as recém nascidas do ano de 2012. Assim, por que os suecos não entrariam na onda do batismo também?
Segundo o Göteborgs Posten – jornal de maior circulação da cidade de Göteborg – no ano de dois mil e sete 67% das crianças nascidas na Suécia foram batizadas contra 53% no ano passado (segundo dados da Igreja Sueca). Infelizmente a notícia não trazia maiores informações como se o número é restrito a bebês filhos de suecos ou filhos de pessoas que pagam impostos para a Igreja.
Enquanto isso no mundo das pessoas “reais”…
Faz calor de novo. E muito. Tanto que – durante meia hora – desejei muito ter usado shorts. Claro que logo depois estava bem feliz por ter o casaco junto – ainda levo um casaqueto para todo o canto. Ontem quase tivemos uma chuva de verão – e isso me entusiasmou: o tempo fechou, trovejou, choveu forte e parou.
Hoje durante dia pude me embasbacar de novo com a capacidade sueca de ficar quase sem roupa em qualquer lugar público: qualquer metro quadrado de grama é disputadíssimo pela mulherada com seus biquínis enormes. Comentei isso no trabalho com um colega, e ele me olhou espantado. Seguiu o diálogo: “Ué, no Brasil vocês não andam de mini blusa e sarongue?” Não, tem gente que gosta de mini blusa, mas não é todo mundo que usa. Normalmente as pessoas se vestem de modo normal quando não estão na praia ou a beira de uma piscina. “Ahhhh… (meio desapontado, meio envergonhado) Sempre imaginei as mulheres brasileiras com um cabelão pela cintura, desfilando de biquíni e canga por todos os lados”.
What?
Apenas sorri. Afinal, eu sempre achei que no Hawaii as mulheres…
Eu acho que todo mundo tem sempre uma impressão errada de alguma cultura antes de conhce-la melhor, não?? Eu também tive lá meus choques quando descobri que a Suécia não era nada daquela foto que eu tinha na cabeca de como deveria ser.
Uma das coisas que eu gosto aqui são as tradicões, tudo levado ao pé da letra. Eu mesmo fui ao casamento da Princesa Victoria, tão emocionante participar de um momento histórico!
Bj
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