Não tenho ideia se este é um costume europeu mas já repeti várias vezes aqui no blog que os suecos vão muito na onda do faça você mesmo, desde coisas simples – como o pacote das compras no supermercado – até coisas mais complexas – como pintar a casa e a decoração para o casamento.
Como assim, a decoração para o casamento? Isso mesmo. Semana passada – no sábado – fomos aquele casamento tão comentado aqui nessas páginas e advinha quem estava ajudando o pessoal a fazer a decoração para a festa na sexta a feira a tarde? Eu Zinha da Silva.
E ficou simplesmente lindo. Mas, para variar, eu não tenho fotos porque nem pensei em tirar uma foto do negócio pronto… cabeça de vento. Ficou mais ou menos assim como a imagem ao lado (com exceção de que as velas estavam em castiçais altos, mas no mais tudo muito semelhante: o salão era branco; as toalhas, guardanapos e louça brancos; os arranjos com rosas brancas e detalhes em verde). Tudo simples, mas muito lindo e tudo – os arranjos, o buquê da noiva e o arranjo da lapela do noivo – confeccionado pela mãe da noiva.
O melhor de tudo é que cada revista de noiva sueca (e os melhores sites de noivas como o Bröllopstorget) dão dicas de como preparar o casamento praticamente sozinha: com a ajuda de algumas amigas e as irmãs (quem tem) e mãe (quem quer), a noiva faz os convites, o programa da igreja e da festa, os arranjos, a decoração e o buquê, às vezes até o bolo do casamento (quem fez o bolo eu não sei, mas no fim de semana a decoração do bolo de casamento ficou por conta das irmãs da noiva – com a supervisão da própria – e ficou um charme); detalhes esses que ajudam, e muito, a diminuir o rombo da carteira por conta do casório.
Eu definitivamente estou super dentro da onda “faça você mesma” no que se refere ao meu casamento. Infelizmente ainda não sou tão pró a ponto de entender sueco de cabo a rabo, mas já adquiri uma revista de noivas e já estou garimpando sites de casamento – em sueco – porque visitar as páginas brasileiras me dá um desespero: tudo é luxuoso demais, quase nada conta com “como fazer por si própria”, e tudo é cheio de muita propaganda – contrate o serviço da empresa tal, especializada em qual e que te cobra os rins.
Obviamente algumas coisas não há como fazer sozinha, como o buffet do dia do casamento e a fotografia, por exemplo; coisas que eu prefiro pagar a ter dor de cabeça depois. Apesar de ter gente que compartilha ótimas experiências de alguém da família ou amigo que preparou o jantar eu não arriscaria – penso que fazer comida para um pelotão de gente não é para qualquer um; e além disso, quem quer ter boas recordações de um dia especial como esse tem que contar com um fotógrafo experiente. Para tudo o mais, ainda tenho um ano pela frente (tempo de sobra até para confeccionar um convite de casamento por dia, se eu quisesse).
Me sinto mais avarenta, obviamente, mas também muito mais criativa. E já que to morando na Suécia…
Oi Maria!
Não sei se é um costume europeu… se for, acho que é mais da Europa do Norte. Parece que em Portugal (e as irmãs Espanha e Itália) se faz como no Brasil, todos os luxos e mais alguns. Talvez isso tenha mudado um pouco com a crise económica, mas como se sabe as mentalidades demoram mais a progredir. No ano passado fui ao casamento de amigos que, apesar de ganharem o salário mínimo (e de terem um bebé a caminho), fizeram um festão de outro planeta… onde terão ido buscar esse dinheiro? Eu iria preferir investir na casa, nos estudos da criança ou numa viagem. Nunca me casei, mas encaro o casamento como uma festa para celebrar o amor e não como uma demonstração de nível social. Mas são gostos, e a verdade é que o casamento dos meus amigos foi bonito.
Meu Deus, eu identifico-me muito com o que você escreveu neste post. Acho muito bom você usar sua criatividade ao preparar seu dia especial, e tenho a certeza que vai ser l-i-n-d-o. Como já falei, este verão fomos convidados para o casamento de amigos do Tomas (meu viking) e os convites foram feitos à mão, muito simples, mas muito bonitos. Isso para mim é muito mais chique do que convites pretensiosos. Por outro lado, eu também não arriscaria na questão da comida ou das fotos. Bem, continue a atualizar-nos sobre os preparativos!
Beijooo
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Acho legal você preparar a festa e sonhá-la com todo esse carinho Maria. Eu não fiz nada e mesmo hoje, com ou sem dinheiro, não faria nada (assim como não fiz há alguns anos). Mas acho lindo quem se dedica à causa. Beijo
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Oi Cintia!
Fiquei curiosa: porque não rolou festa? Vocês queriam viajar? Olha eu te confesso que às vezes eu penso que isso é tanto dinheiro jogado fora!! Sabe, é lindo, um dia mágico, mas tem que ser mesmo pelo valor que se paga! Ufa!!
Beijos!
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Oi Joana!
Será que isso é uma coisa de quem tem sangue “quente”?
Afinal, no Brasil o negócio é fazer uma festa enorme, onde todo mundo vai comer e beber bem e dançar muito!!!
Aqui é que a coisa é mais pessoal, mais íntima…
To no gás – mas a conta desanima viu?
Beijos!
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Maria!!! oiii booom dia …
eu sou manicure aqui no Brasil ..entao queria saber se ai na Suécia elas nao tem costume de ir ao salao de beleza fazer as unhas…(ou cada uma faz a sua).?
ou se eu chegasse ai na suécia com as unhas extremamente decoradas faria sucesso!!(eu só ando assim). bjaooo Obrigada des de já!
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Oi moça!
Tem muita gente que usa “unhas decoradas”, mas o pessoal não tem o costume de fazer unha em salão não: cada um faz como consegue e fica bem contente com o resultado (borrado ou imperfeito, não há crise).
Além disso não é comum retirar as cutículas (não com uso do alicate), apenas algumas pessoas o fazem por meio de cremes removedores.
Entre as moças que conheço apenas as latinas tem esse costume de manicurar sempre as unhas e as demais é apenas quando dá tesão ou quando querem experimentar uma cor/tendência nova.
Beijos
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