Eu vos apresento o meu convite de casamento! Tchrãmmmmmmm!!!
Ficou simples mas eu gostei. A arte da caricatura encomendei do Brasil, com uma moça muito simpática e talentosa chamada Elaine (encontrei ela no Mercado Livre, deixo as informações de contato no fim do post). Mandei algumas fotos minhas e do Joel para ela e disse como eu queria que os noivinhos estivessem. Escolhi um visual mais limpo porque afinal, aqui na Suécia o pessoal não é muito acostumado com convites informais – então eu não poderia colocar uma moto no meio do desenho por exemplo. Ou sim, eu poderia, mas não queria parecer a brasileira exótica que fica inventando invencionices. E eu tinha inventado um monte de invencionices, mas somos um casal democrático e decidimos as coisas juntos. Assim, fui experimentando vários modelos – montei o convite em casa sozinha – até chegar nesse em que tanto eu como o Joel achamos legal.
Primeiro, decidimos fazer o convite com uma caricatura, e lá começa a saga pela busca de um caricaturista na internet. Conversei com cinco ou seis, primeiro aqueles que tem os sites que aparecem no topo da pesquisa do Google e já estava desanimando quando decidi ver o que é que estava no Mercado Livre; e encontrei a pessoa que eu precisava. Para mim foi bem importante a segurança que a Elaine me passou desde o primeiro contato com ela. Enviei um e-mail que foi respondido de forma educada. Se algum caricaturista chegar a esse blog eu dou um conselho: sejam mais humildes, principalmente os que estão no ramo há mais tempo. Um dos caras que contactei por meio de site foi curto e grosso comigo e eu penso por quê? Se a pessoa trabalha vendendo coisas deveria tratar com mais carinho possíveis clientes. Eu conversei com a Elaine quase três ou quatro vezes por dia durante o processo do desenho, enviei dúvidas que foram respondidas e quando ela não respondeu disse que estava correndo e que me mandava um recado mais tarde. Mudei o desenho diversas vezes até ele ficar do jeito que eu queria – separei e juntei os noivos, coloquei as minhas invencionices, tirei quando o Joel não aprovou. E no fim, quando fizemos a coloração, ela também mudou vários detalhes (das cores, e não dos desenhos) a meu pedido.
Com a caricatura pronta cheguei na fase do “e agora”? Que formato de convite escolher? Tamanho? Cor? Bla bla bla? Decidimos adotar o modelo panfleto – é diferente, econômico e melhor para o meio ambiente (uma hora eu conto como é que estou ficando meio maluca com essa coisa de sustentável). Usei um programa do Office mesmo (o Publisher) para montar o convite, usando as molduras do Word Art. Experimentei várias fontes sugeridas por blogs “faça você mesmo o seu casamento”, e cheguei a conclusão de que esse tipo de dica ajuda a soltar a imaginação. Acho que confeccionei no mínimo uns doze modelos diferentes (e alguns vão pensar: pra chegar nesse resultado? Gente, eu não trabalho com Photoshop e Corel Draw, eu tenho que usar os gatos disponíveis). Escolhi e comprei papel (que foi muito grosso para a impressora – dãã); aí a tia do Joel nos salvou (a impressora era dela) e no fim todos foram felizes para sempre… (Fora aqueles que ainda nem sabem que deveriam receber o convite porque eu não acho o endereço. Há pessoas super difíceis de achar e nesse ponto nem o Facebook ajuda a facilitar a vida da gente…).
E contando selos (também para o Brasil), envelopes, papel, caneta, impressão (foi de grátis), caricatura… gastamos cerca de 15sek por convite (um pouco menos de 5 pilas). Eu sei que há páginas brasileiras que oferecem convites a partir de R$3,90 mas eu achei super divertido confeccionar o meu convite.
Dá um pouco de trabalho, mas é um trabalho legal.
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Elaine Frias elaine-frias@ig.com.br Tel: (48) 30472077 Brasil