Na semana antes do meu casamento a minha sogra avisou que haveriam dois convidados surpresa para a festa. Adivinhem qual foi o meu pensamento?
Sim, a primeira coisa que passou pela minha cabeça é que essa maravilhosa família sueca que me acolheu havia feito uma vaquinha para trazer meus irmãos – a Gio e o Jorge – para o casório. É claro que a minha sogra percebeu de uma vez como as minhas expectativas pararam em um trilhão, então ela mais que rapidamente explicou que era uma surpresa pequena e que os convidados não vinham do exterior.
Ainda assim, eu esperei até o último minuto que – tanto meus irmãos como mais umas pessoas especiais – aparecessem de surpresa. Sei lá, sabe essas coisas bestas de filme? Sim, eu esperei. Esperei ver eles na igreja. Mas eles não estavam lá.
Desde o dia do casamento eu sinto muito mais falta deles do que o normal. Eu tenho cá essa saudade que não passa, e coisas bestas me fazem lembrar de momentos gostosos que passamos juntos, ou, em outros casos, coisas que eu gostaria de fazer com eles.
Passei a viagem toda na Grécia fazendo planos infalíveis.
Mas ainda não posso ir ao Brasil.
Então eu fecho os olhos e vivo na minha cabeça esses momentos que eu sei que foram reais e que agora são lembranças especiais. Eu faço de conta que posso fazer isso amanhã e daí fica um pouco menos pesado. Eu sei que faz quase um ano, a minha vida está se ajeitando e tenho encontrado muita gente legal, mas vocês são insubstituíveis! E estão fazendo falta…
Eu não ficar nominando, não precisa.
Eu tenho saudades…
Oi Maria,
eu sei bem como é isso. Casei no civil há pouco tempo na Alemanha e quis muito ter pessoas da minha família por perto compartilhando do momento. Tive a sorte de ter (com mto esforço) minha mãe e irmã mais velha, mas a vontade de ter todos era enorme. Saudade tá aqui sempre comigo também….
Abraços
Ana
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Serve um abraco virtual de consolacão?O meu tá aqui, flor \o/
Sabe o que me deixa mais saudosa nesse aspecto?É que mesmo voltando ao Brasil, nada será como era antes.A vida mudou muito e hoje todos os meus irmãos seguiram seus rumos(casaram, formaram famílias ou se mudaram).É chocante pensar assim, já que da ultima vez que estive lá, fiquei na casa de meus pais e todos estavam lá.Se passaram 3 anos e tudo mudou.Acho que entendo o porquê que meus pais vivem no mundo agora,Viver naquela casa dever ser duro, com aqueles quartos vazios cheio de lembrancas.Cara, esse seu post me pegou de jeito, viu :)
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Oi Ana!
Acho que todo mundo que mora fora sempre vai ter dessas né? Fica uma coisa meio nostálgica às vezes, aquela lembrança fantasiosa toda caramelizada… difícil resistir! O problema é que dói um bocadinho né…
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Nara minha flor,
Eu sinto o mesmo que tu. Tudo muda, todo o tempo, e ninguém deixou a vida em suspenso lá no Brasil porque a gente decidiu por a cara a tapa aqui fora: os irmãos casam, os sobrinhos crescem, as mães emagrecem, o povo muda de cidade, as amigas pedem o divórcio e de repente, aquela pessoa porra louca que nunca perdia uma festa e tava se jogando mais que serpentina em carnaval aquietou o facho. E a gente perdeu… minhas amigas de lá não são vidradas em internet, nunca precisamos disso. E agora, quem fica de fora sou eu. Aliás, super de fora – uns 12mil km de fora. Aff… Obrigada pelo abraço!
Té mais povo!
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Ah menina, nem sei o que dizer sobre a saudade. Eu nunca me casei mas eu imagino perfeitamente que se me casasse eu iria querer a família TODA reunida… mas viver longe significa fazer sacrifícios todos os dias e infelizmente nem o dia do casamento é excepção. Espero que você possa ir ao Brasil logo logo e quem sabe fazer um mini casório, verão brasileira, com a família…
Beijos
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