Diário Caipira-42

Essa semana apareceu no meu feed de notícias do facebook uma foto de quando a gente tinha recém mudado para nossa casa. Fiquei lembrando a história do poço e rindo…

Depois pensei que, de fato, desde que nos mudamos pouquíssimas vezes tomamos um café com os vizinhos. Quando eu era criança as vizinhas costumavam se visitar e tomar chimarrão, comendo cuca; por vezes enquanto faziam crochê. Como a minha mãe era costureira não era tão fácil pra ela levar a costura junto e participar. Mas sei que muitas vezes uma das vizinhas parava lá em casa.

Um dos nossos vizinhos sempre aproveita quando o Joel está no quintal pra vir puxar conversa. Normalmente ele é uma pessoa cordial, mas algumas vezes já foi bem intrometido. Ele não tem vergonha de perguntar quem são nossas visitas, muitas vezes por meio de um interrogatório que deixa elas um tanto constrangidas.

Mas ele já é um senhor aposentado há muito anos. Os demais vizinhos ainda tem uma “agenda cheia”, digamos assim. E apesar de termos vizinhos com crianças na mesma idade que as minhas, muito raramente elas brincam juntas. Agora isso se dá principalmente pelo fato de que uma das crianças da vizinha tem asma.

Vizinhos que não se visitam… E hoje eu também ouvi que na Suécia se considera que uma família vive sob condições precárias de moradia e sem espaço adequado quando cada membro da família (a exceção do casal) não tem o próprio quarto de dormir. Isso significa dizer que numa família de quatro pessoas onde há casal mais dois filhos entende -se que condições adequadas de moradia é um apê ou casa com três quartos. Se estivermos falando de uma família de quatro pessoas com apenas um responsável então condição adequada passa a ser quatro quartos.

Fiquei curiosa e quero descobrir qual é média de espaço – em metros quadrados – per capita na Suécia. Não a densidade demográfica, mas quanto espaço uma pessoa teria em uma casa se todos tivessem o mesmo.

Quanto vocês chutam que seria?