Essa semana a Suécia estendeu a recomendação de que suecos evitem viajar até 15 de julho. Sinceramente, não acho que seria possível mesmo que os suecos quisessem já que muitos países estão com as fronteiras fechadas. A vizinha Dinamarca estuda abrir a fronteira para a Noruega, mas não com a Suécia.
Enquanto o Bozó do presidente brasileiro toma a Suécia como exemplo o primeiro ministro sueco tem que rebolar para defender a estratégia sueca. O partido de Stefan Lövfen gostaria de aplicar medidas mais rígidas mas eu não acredito que teria apoio enquanto a agência nacional de saúde pública defender a estratégia atual.
A Suécia tem mantido o número de leitos de UTI e de respiradores disponíveis acima da demanda. Mas a Suécia não está testando geral e tem um número de mortes alta por milhão de habitantes. A justificativa que foi dada é que a estatística é mais exata por causa do número social sueco e da digitalização e integração de diversos sistemas.
Entretanto o governo tem recebido críticas muito duras sobre a forma como o corona se espalhou por asilos em toda a região de Estocolmo. A maior porção de vítimas do corona na Suécia tem mais de 70 anos e o ministério de seguridade social pensa em baixar a idade do grupo de risco de 70+ para 65+. Alguns estudos foram sugeridos para que se faça uma estimativa de como isso afetaria a saúde mental desse grupo.
As férias de verão vão ser por aqui mesmo. A recomendação é de que não se saia do próprio condado e que as viagens de carro respeitem um limite de 2h (no maximo). Pensando no número de pessoas que passarão o verão “em casa” o governo quer editar uma lei que descreva como os restaurantes e cafés devem funcionar durante a pandemia.
Só espero que não seja muito frio.