O palavrão aí em cima define o local onde, segundo alguns mitos, havia um precipício do qual os idosos se jogavam ou eram jogados para encontrar a morte (lembram da família dinossauro?). De acordo com esse mesmos mitos, a tradição tomava lugar quando o idoso já não podia se sustentar sozinho ou não podia contribuir para o sustento da comunidade à qual pertencia.
Quando visitamos o morro do Chapéu em Halmstad no verão havia a informação que, segundo a cultura popular local, Viserhatt fora um desses “precipícios do suicídio/assassinato” de idosos. Entretanto, de acordo com historiadores suecos não foram encontradas provas de que essa tradição realmente existiu na Suécia, ainda mais porque essa suposta tradição teria existido até por volta do século V.
Ainda assim, a expressão “ättestupan” é utilizada como metáfora para criticar quando alguma política de proteção à terceira idade não funciona. Um exemplo atual foi quando a estratégia sueca de combate ao Covid fracassou em relação à proteção dos idosos que vivem em asilos. Já se sabia que o vírus era mais perigoso para os idosos, e a forma como o vírus se propagou nos asilos suecos foi criticada duramente.
Parece que a prática existia e existe, ainda que ninguém seja jogado de um princípio… ao menos não literalmente.