De tempos em tempos temos treinamento de como reagir em uma situação de incêndio no trabalho. O alarme soa, todos tem de deixar o edifício e se reunir em um ponto pré determinado (do lado de fora de algum outro predio). Alguém toma para si o papel de verificar que todos saíram e liga para os bombeiros.
Ou melhor, não liga porque se trata de simulação. Mas todo mundo deve buscar a saída mais próxima e, como esse treinamento NUNCA acontece no verão (porque todo mundo está de férias) já passei frio e raiva algumas vezes tendo de sair do prédio sem casaco (porque não é pra parar pra pegar nada) pra ficar 15 minutos no frio e na chuva até alguém aparecer e dizer: tudo bem, foi apenas uma simulação; podemos voltar pessoal.
Esse mês estavam testando os detectores de fumaça do prédio em que trabalho e assim tivemos duas simulações. Nas duas eu “morri”. Na primeira delas eu estava numa reunião online com fones de ouvido e o alarme de incêndio não tocou na sala em que eu estava. Hoje, eu estava no banheiro, naquele momento de concentração profunda e quando saí… cadê todo mundo?
Meu colega apareceu com um colete amarelo e eu já entendi: treinamento/simulação de incêndio. Depois do procedimento terminado faz-se uma avaliação. E aí me perguntaram: por que você demorou pra sair? E eu só: estava com diarreia…
Mentira. Expliquei que dentro do banheiro não era possível ouvir o alarme. Então, verificaram o que estava errado e testaram o alarme de novo e dessa vez, voilà; estava de arrebentar os tímpanos. Então, graças ao fato de que fiquei para trás identificaram um problema que foi solucionado.
Enfim, estava uma senhora chuva quando saí do prédio mas, como eu fui a última a sair não precisei ficar passando frio na chuva.