Memórias de um Caracol-14

Há um coelho no camping. Não era uma lebre, era um coelho doméstico. Imagina a cena: um casal, com barraca, cachorro, uma criança de uns 9 anos, um flamingo inflável enorme e, um coelho. Levaram um cercadinho que botaram na grama e, lá dentro, um coelhinho preto e marrom, de olhos muito atentos, focinho nervoso e pelo super fofinho.

Foi a primeira vez que vi “coelho acampar”. Mas a novidade maior foi que meu piá entendeu que é possível ter coelhos de estimação.

– Mamãe, esse coelho mora aqui no camping?

– Não. Eu acho que o coelhinho é da menina.

Espanto. Que rapidamente muda pra revelação:

– Então a gente pode ter um coelhinho assim em casa?! Por favor mãe, vamos cuidar de um coelhinho fofinho?

Memórias de um Caracol-13

Fomos fazer uma trilha num monte muito parecido com o morro do Chapéu que tem lá no Paraná. Inclusive o morro chama Virsehatt, que é a junção da palavra Virse e chapéu.

A trilha era curta, um quilômetro, mas era bem ingrime. Por sorte havia uma caça ao tesouro digital pela trilha e a gente pode ouvir uma história do local (baseada em fatos reais) que ajudou a atiçar o espírito de aventura nos meninos. Praticamente no fim da trilha havia um Troll fingindo dormir entre as pedras. Foi a sensação.

Voltamos pra casa sem conseguir encontrar o tesouro. Não aquele que estava enterrado, ao menos…

Encontre o Troll

Memórias de um Caracol-12

Estamos fugindo de Gotemburgo já que só quer chover. Levamos uma boa parte do dia empacotando e organizando o caracol. Parece que quando a gente dá um tempo disso perde a prática e tudo fica bem mais complicado.

Agora estamos no campo, não em um camping. Só curtindo passear mesmo, brincando de casinha e aproveitando que aqui o céu abriu e o sol deu as caras. Amanhã veremos se nos encaracolamos em algum cantinho ainda mais ensolarado.

Desejem-me sorte!